Zenit 3 – 1 Porto
Eis um resultado que poderia muito bem ter contornos escandalosos, não fosse por um lado os erros de arbitragem com o golo irregular de James e um golo limpo anulado ao Zenit por alegado fora de jogo inexistente, e por outro lado, as inúmeras oportunidades de golo por parte do Zenit, com destaque para uma bomba apontada ao ferro da baliza de Helton.
A desastrosa actuação de Fucile (mais uma) foi culminada com a expulsão ainda antes do intervalo. Aliás, a infantilidade deste uruguaio é reincidente. Foi a 5ª expulsão e hoje voltou a fazer das suas, queimando créditos que não tinha depois da palhaçada que fez contra o Benfica. Perante tal cenário, Vítor Pereira teve de mexer no onze e voltou a fazer porcaria. Tirou James para a entrada de Souza, adaptando Fernando a lateral direito. Presa fácil para Danny, que fez dele gato-sapato. Quando o português mudava de flanco era a vez de Álvaro Pereira abrir uma auto-estrada. Por ventura, quando descaía para a zona frontal, o perigo continuava. Um diabo à solta.
O Porto tinha um meio campo desfeito em pedaços. Souza era incapaz de suster qualquer jogada. Hulk e Varela assistiam ao poderio russo sem que muito pudessem fazer. Depois de ter chegado ao intervalo empatado a uma bola, o Zenit marcou mais dois golos na 2ªparte, mas poderiam ter sido muitos mais.
Um porto despersonalizado saiu, assim, da Rússia com uma mau resultado, mas com uma péssima exibição.