Domingos Paciência, técnico que foi demitido pela SAD do Sporting, emitiu um comunicado onde nega que alguma vez tenha tido contactos com dirigentes do FC Porto ou qualquer outro clube, como chegou a ser veiculado, e assume que, por sua vontade, não teria saído de Alvalade.
Ao mesmo tempo, o treinador ameaça mesmo levar o processo a tribunal. "Se esse fonte verdadeiramente existiu, foi obra cobarde de quem se refugia no anonimato (...) E os cobardes morrem sós", conclui.
Comunicado de Domingos Paciência na íntegra
No processo de rescisão com o Sporting Clube de Portugal fui surpreendido com uma informação absolutamente disparatada e lesiva do meu bom nome. A informação foi avançada pela agência Lusa e dá conta de que eu teria tido um encontro com dirigentes do FC Porto, com vista ao meu futuro profissional, alegadamente com base numa "fonte próxima da estrutura leonina".
Nem precisaria de negar tão absurda informação, porque, felizmente, ao longo da minha carreira profissional, quer como jogador, quer como treinador de futebol, sempre coloquei à frente de tudo um valor: a dignidade. É com dignidade que sei estar no desporto e os responsáveis dos clubes que representei até hoje são as melhores testemunhas para atestar o que digo. É claro que não tive qualquer encontro com dirigentes do FC Porto ou de qualquer outro clube, porque estive sempre de corpo e alma no projeto Sporting até ao dia em que me surpreenderam com a interrupção desse projeto. Não é por minha vontade que deixo o clube, nem isso estava nos meus horizontes.
Atendendo a que o momento do Sporting requer serenidade, não me alongarei em considerações. No entanto, há algo que sou obrigado a fazer: acionar judicialmente a agência Lusa pela informação falsa avançada e veiculada também por outros órgãos de comunicação social, com origem na notícia dessa mesma agência, o que também lamento.
Será em tribunal que os responsáveis por esta notícia disparatada terão de responder, mesmo com uma "fonte próxima da estrutura leonina" a servir de base. E se essa fonte verdadeiramente existiu, foi obra cobarde de quem se refugia no anonimato e não hesita em manchar a honra de um profissional com calúnias infundadas. E os cobardes morrem sós.
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