Taticamente o Benfica foi superior. Ao Porto competia-lhe
tomar a iniciativa do jogo, mas o Benfica esteve genial. O Brahimi nunca saiu
do bolso do Maxi, Tello nunca ganhou os duelos com o sublime André Almeida
(Quaresma apenas uma vez), Samaris fez o melhor jogo desde que chegou ao
Benfica e juntamente com Enzo tomaram conta do meio campo e Jackson falhou
sempre nas escassas oportunidades que teve. Talisca e Salvio quase nem
precisaram de aparecer porque Lima fez de tudo um pouco: primeira pressão no
adversário, recuperação, irreverência nas alas e no centro e presença no local
certo para rematar e fazer golos.
O Benfica jogou inteligentemente bem ao aproveitar as oportunidades
do jogo, com um pouco do cinismo italiano na maior parte do tempo mas com uma
ofensiva tipicamente inglesa: rápida e eficaz. Por outro lado, o Porto mostra
debilidades em cima de debilidades frente a equipas mais fortes. Nos outros
jogos a qualidade individual dos jogadores vai resolvendo o assunto. É
impressionante que ao fim de mais de 20 jogos (juntando todas as competições) o
Porto praticamente nunca conseguiu convencer coletivamente, simplesmente porque
não existe sinergias entre o individualismo de cada jogador. E essas sinergias compete
unicamente ao treinador criá-las.
Para mim não foi (uma grande!) surpresa a táctica e a abordagem estratégica este jogo.
ResponderEliminarMas foi ainda mais gostosa, pois só pedia o empate, para manter o avanço.
Disse aos meus amigos que apesar de esta ser a equipa mais fraca e desequilibrada posta à disposição de JJ, em condições normais de 'clima' (arbitragem incluída) era a que me dava mais garantias de poder vencer, as 4 ou 5 individualidades com real classe, mas longe de uma equipa, emprestadas ao FêCêPê, no Dragão.
GS