quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Benfica europeu é demasiado débil

O mestre da tática falhou e o Benfica perdeu. O Benfica de JJ em 5 anos conseguiu apenas uma vez passar a fase de grupos da Liga dos Campeões e isso é demasiado grave para as ambições do clube. Contra equipas superiores o Benfica é uma equipa completamente diferente do que quando joga contra equipas mais fracas. É uma equipa forte contra os fracos e demasiado fraca contra os fortes. 

Hoje frente ao Zenit o Benfica perdeu por culpa de JJ. As substituições e alteração tática do jogo fez com que o Benfica perdesse o controlo do jogo, com um meio campo incapaz de aguentar as investidas do adversário e consequentemente sofrer a derrota. A saída do Talisca para a entrada do Derley foi catastrófica pois retirou solidez defensiva e a articulação defesa-ataque. Talisca ao jogar como médio e não como avançado dá consistência ao jogo, embora retire um pouco os padrões ofensivos da equipa. Mas contra equipas fortes tem de ser assim. 

Lima mais uma vez não fez nada durante o jogo todo e até fazia mais sentido a troca de avançados. Por outro lado André Almeida fez um jogo fenomenal, das melhores exibições da carreira. Cumpre sempre demasiado bem quando é chamado e merece por completo as oportunidades.

PS: O Conselho de Arbitragem da FPF vai nomear um árbitro do sistema para o clássico Porto-Benfica. Apesar de faltar ainda algum tempo, parece que estão em cima da mesa dois árbitros que não são bem vindos na Luz: Pedro Proença ou Jorge Sousa. Contudo parece-nos que estas hipóteses não se tornarão verdade uma vez que não fazem qualquer sentido. Pedro Proença fez várias críticas ao CA e tem tido arbitragens polémicas sobretudo nos jogos do Benfica. Jorge Sousa, ex-super dragão, tem feito ainda mais arbitragens polémicas nos jogos dos encarnados e inclusive pediu dispensa dos jogos do Benfica desde o ano passado. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

"O verdadeiro potencializador de talentos" por José Marinho

"A vitória sobre o Sporting foi apenas uma espécie de "ultimate challenge" do treinador que mais tem apostado em jovens talentos em Portugal. Rui Vitória é o verdadeiro potencializador do futebol português.

Vitória - Palavra fácil de descrever, objectivo difícil de atingir. Mas Vitória também pode ser nome de clube ou apelido de treinador. E pode ser tudo junto. É o que acontece, actualmente, em Guimarães, onde o nome Vitória é agora pronunciado de diferentes maneiras. É que agora, na cidade, é preciso ser mais assertivo quando se fala de Vitória. Podemos estar a falar do clube, do treinador ou do hábito adquirido pela equipa de futebol, como ficou, mais uma vez, exuberantemente demonstrado no sábado à noite, quando a jovem e valorosa equipa de Rui Vitória passou a ferro - com vincos de decantada superioridade - um dos assumidos candidatos ao título.

O início do campeonato do Vitória, além de prometedor, revela-se grandioso, porque o autor mental desta fabulosa máquina de encantos, mistura competência, alento e potencial. A competência do líder - e essa liderança é superiormente exercida - o alento dos adeptos e finalmente o potencial dos jogadores, muitos deles ainda na rampa de lançamento das suas promissoras carreiras.

Portanto, os jogadores são bons, os adeptos são dedicados, a estrutura é profissional mas é Rui Vitória quem carrega a responsabilidade e a exigência de manter tudo nos carris. E a verdade é que o comboio da ilusão vitoriana está em andamento há vários meses e o treinador assume-se como o sereno maquinista que nunca permite o mínimo sobressalto ou desvio de rota.

Além de talentos emergentes, como João Afonso, André André, Bernard ou Hernâni, a equipa do Vitória vive da soberania técnica do seu treinador, cada vez mais influente na gestão técnica da equipa e na gestão desportiva do clube. Mais do que um treinador, com competências definidas, Rui Vitória é uma espécie de manager, com competências alargadas.

É daí que resulta a total afinação entre o plantel principal e a equipa B do clube, que Rui Vitória trata como um criador de talentos e aposta como um alfobre enriquecido de potencial. Em quatro anos de mandato como treinador do clube, Rui Vitória já procedeu ao lançamento de mais de 40 novos talentos na equipa principal. Nem todos se afirmaram, porque o talento, quando nasce, não nasce igual para todos.

E o segredo deste Vitória - treinador - é a convicção de que a aposta no talento e em jovens promissores pode revelar-se mais do que um desafio, pode ser a marca de água que esta equipa se prepara para deixar no futebol português.

O exemplo da vitória sobre o Sporting - reconhecido como um dos clubes que mais abastece os grandes clubes das melhores ligas europeias - mostra o caminho. Trata-se de um terreno íngreme, acidentado mas que Rui Vitória enfrenta com espírito de aventureiro conhecedor. A forma como os jovens talentos do Vitória de Guimarães se superiorizaram aos famosos talentos adversários apenas demonstra que a diferença entre um jogador jovem com potencial e a sua afirmação no futebol português está à distância de uma aposta.

E é aí que Rui Vitória se afirma, cada vez mais, como o treinador do futebol português que mais pode reclamar o título oficioso de "maior potencializador" de talentos."

José Marinho

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Rodrigo custou ao Benfica 13,8 milhões de euros

Rodrigo chegou ao Benfica em 2010 proveniente do Real Madrid a troco de 6 milhões de euros. No entanto, o clube espanhol ficou com o direito a créditos futuros sobre o atleta no valor de 7,8 milhões de euros, como pode ser verificado no RC 2013/2014. Assim, Rodrigo custou ao Benfica quase 14 milhões de euros.

4 anos depois de ter chegado à Luz o clube vendeu-o por 30M€, mas o Benfica só detinha 76% do passe uma vez que já tinha vendido 24% ao Benfica Stars Fund por 3,6M€. Este fundo recebeu com a venda 7,2M€, ou seja, o dobro do valor investido, o que representou uma perda para o clube  de cerca de 3,6M€.

Assim, Rodrigo rendeu ao Benfica, em termos de transferência, um lucro de 12,6M€ e não os tais 22,8M€.

domingo, 2 de novembro de 2014

Samaris chegou ao Benfica a custo zero?


Os comentadores do programa Contragolpe da TVI24 avançaram com fontes próximas que Samaris não custou ao Benfica um único cêntimo. Isto porque quem comprou os 100% do passe do internacional grego foi um investidor angolano. 

No entanto, esta informação não parece muito fidedigna. Que vantagens teria o Benfica num futuro negócio?
Além disso o Benfica informa no RC 2013/2014 que assumiu compromissos financeiros de 26,3 milhões de euros, sendo de destacar as contratações dos atletas Samaris, Cristante, Talisca, Eliseu, Derley, Júlio César, Tiago Correia (Bebé) e Jonas. Embora sem especificar quanto investiu em cada um parece estranho ter assumido um montante tão elevado neste conjunto de jogadores sem Samaris.