quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Desigualdade de oportunidades

O Benfica continua a vender como se de um acto de desespero se tratasse, pois quanto mais vende mais aumenta a sensação de necessidade e penúria financeira. Até dá a ideia que a fase de grupos da Liga dos Campeões a venderam ao Mónaco. Até o Mónaco e o Valência acreditam mais na formação do Benfica que o próprio clube, ou provavelmente mais do que o presidente e o treinador. É preciso ter alguém credível a comandar para isto mudar porque a continuar assim qualquer venda parece sempre um sinal de aflição e teoricamente e praticamente má.


A verdade é que Bernardo Silva tornou-se o jogador utilizado mais bem vendido da história do campeonato português tendo em conta os minutos utilizados e o valor de venda. Na prática significou vender 31 minutos de Bernardo por 15,75 milhões de euros, ou seja, cada minuto de Bernardo representou mais de 500 mil euros para o clube.

Contudo, o Mónaco na última época tornou-se um clube vendedor e agora já tem 15 milhões para gastar num jovem jogador que ainda tem muitas provas a dar do seu valor? Deram garantias bancárias? Ou será mais um negócio à Roberto?

A venda de um dos mais promissores jogadores portugueses e da formação do Benfica só se percebe na medida em que ainda era um risco demasiado grande a sua aposta para a equipa principal do Benfica por JJ não reconhecer no português qualidades para poder discutir um lugar na equipa. Isto só pode ser percebido pela renovação de contrato de JJ. Não faz sentido vender um jogador que não é aposta de JJ e depois não renovar contrato com o treinador.


O que é revoltante é ver jogadores como Bebé, verdadeiros flops, que nunca deram provas no mundo do futebol terem oportunidades e jogadores da formação que são jovens promessas não as ter. A verdade é que alguns jogadores da formação tinham lugar neste Benfica. Mas a verdade é que não têm os empresários certos.

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