terça-feira, 8 de novembro de 2016

O benfiquismo de Diogo Jota

Resultado de imagem para diogo jotaDiogo Jota nasceu para o futebol, vive-o e respira-o. Desde criança que tinha um grande sonho: jogar no Benfica. Muitos o deitaram abaixo mas o talento ía-lhe saindo muito rápido por todos os poros da pele. Jota era daqueles putos que gritava alto e a bom som "eu amo o Benfica". Assistia a jogos no meio da claque encarnada e torcia com euforia pelo clube do seu coração. Ainda muito novo deu o salto do Gondomar para o Paços de Ferreira onde evidenciou pormenores técnicos de alto nível. O interesse de outros clubes ia-se sucedendo, muitas observações e muitas conversas informais. 3 anos em Paços de Ferreira (como júnior e sénior) fizeram cair na Mata Real duas propostas de dois colossos europeus pelo miúdo maravilha: Benfica e Atlético de Madrid. Foi a partir daqui que o caldo se entornou. De um lado estava o clube do seu coração, do outro um grande clube europeu com uma proposta financeira muito superior à do Benfica. A cabeça de Jota nesta altura já não estava em Paços de Ferreira. Jota queria o Benfica e o salário do Atlético. Foi então que o seu representante decidiu negociar com os responsáveis encarnados. O Jota assinaria pelo Benfica se o clube da Luz igualasse o salário que era proposto pelo Atlético. Os dirigentes encarnados recusaram, era impossível oferecer tanto naquela altura pelo jogador. Foi então que Jota escolheu os Colchoneros, por dinheiro, apenas isso. A mudança não correu nada bem e foi dispensado por Diego Simeone em pouco tempo. Jota queria então ingressar no Benfica e a ideia seria o Benfica pagar o que inicialmente tinha proposto ao Paços de Ferreira e o Atlético pagar o restante do salário. O seu empresário desloca-se a Lisboa mas na Luz batem-lhe com a porta. Diogo Jota teve a sua oportunidade e desperdiçou-a. No meio desta confusão toda estava Pinto da Costa atento. Negociou com o Atlético de Madrid e com o jogador e trouxe o português para o Dragão num negócio que pode vir a tornar-se num dos maiores do futebol português.
A raiva e a frustração ainda residem no português que mostrou todo o seu profissionalismo ao marcar o golo dos Dragões ao clube do seu coração. Certamente viveu um misto de sentimentos, mas Jota sempre ultrapassou as dificuldades. 

12 comentários:

  1. Não sabia nada disso, nem do benfiquismo do D.Jota. Tenho pena. Era um dos jogadores de que se falaram que eu mais queria no Benfica.

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  2. Isso toda a gente sabe. À uns 4/5 anos disse a um amigo meu que um dia ainda ía jogar no Benfica. Pena o dinheiro ter-lhe subido à cabeça.

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  3. O André Horta veio por meia dúzia de tostões. Assim se vê quem ama de verdade o Benfica...

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  4. A diferença de dinheiro era muita. Para além disso o Benfica contratou o Rafa, um jogador com mais provas dadas. Mas sem dúvida que era uma grande contratação.
    O problema seria que não teria lugar na equipa e deixar um miúdo de 19 anos sem jogar, para a B não iria, não seria bom para ele. Grandes dilemas que são difíceis de resolver.

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  5. Ainda o vais ver a jogar no seu/nosso Glorioso, e provavelmente já para o ano, numa 'triângulada' negociata à la BAM como as Roberto,Pizzi ou Raúl Jimenez !...

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  6. Ainda tem muito tempo para realizar o seu sonho.

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  7. [Pinto da Costa] trouxe o português para o Dragão num negócio que pode vir a tornar-se num dos maiores do futebol português."
    Então agora queres ver que o passe do jogador foi adquirido pelo Porto?
    Por quanto é que o compraram?

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    1. Pode vir a tornar-se se o Porto accionar a cláusula de compra. Saber ler ajuda.

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    2. Para isso terão que pagar 22M. O Oliver 20M. Dinheiro que não têm.

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    3. Os empréstimos obrigacionistas servem para alguma coisa.

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  8. Jonas, Gonçalo Guedes, Rafa, Raúl Jiménez, Carrillo, Salvio, eram "apenas" os jogadores que bloqueavam a decisão de fazer entrar o miúdo, ainda por cima pago a peso de ouro.

    Tudo o resto é para quem quiser acreditar, inclusive a parte de que o Pinto da Costa estava atento... o Porto foi apenas a porta seguinte.

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