Portugal tem sido um dos países pioneiros na introdução de novas tecnologias no futebol, mas a introdução do vídeo-árbitro na final da Taça de Portugal não correu nada bem. O que se passou na final desta competição é a prova de que esta nova tecnologia pouco ou nada vem acrescentar ao futebol, que acabou por colocar o profissionalismo de um conjunto alargado de árbitros em causa, porque mesmo recorrendo a imagens televisivas não foram capazes de tomar as melhores decisões.
As falhas do vídeo árbitro no Jamor foram graves e merecem uma profunda reflexão. É preciso coragem de um árbitro dizer a outro que errou.
Na final do Jamor viu-se um pouco de tudo, incluindo os ossos do joelho de Fejsa que teve de ser substituído e suturado com 12 pontos, para além de duas grandes penalidades claras que prejudicaram os Encarnados. Estes erros flagrantes que prejudicaram o Benfica levaram alguns peritos em arbitragem a um exercício de contorcionismo muito complicado apenas para não criticarem o vídeo árbitro depois da sua primeira experiência (falhada).
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