O Benfica apresentou dois tipos de jogos, o da 1ª parte e o da 2ª parte. A primeira parte foi uma autêntica vergonha e todos lamentavam por Javi García. JJ optou por colocar Witsel a médio defensivo e Carlos Martins mais adiantado o que eu não condeno, até porque Carlos Martins precisava de ser titular e sentir que era útil na equipa. Mas o que se viu na 1ª parte foi um autêntico desastre. O interior do meio campo estava completamente entregue a Witsel (mais parecia que estavam a jogar ao meio). Não havia fio de jogo. Eram bolas bombeadas a torto e a direito para a frente por Luisão (a maioria disparatadas). Até Maxi não parecia o mesmo. Melgarejo errava no passe nos momentos defensivos e punha a equipa à rasca. Contudo, jogou mais seguro nos cortes. E o Witsel fazia o trabalho de 2 mas o trabalho de 3 já era difícil. Witsel deu aquilo que Javi dava e até mais, mas ao dar atrás não podia dar mais à frente. E Witsel mais adiantado pode dar muito mais que na posição 6. O Nacional estava a fazer o seu jogo e criou algumas oportunidades para marcar. Perto do fim da primeira parte o azarado Carlos Martins lesionou-se e deu lugar a Matic. O nulo ao intervalo não espelhava o que se tinha passado ao longo dos primeiros 45 minutos e o Nacional merecia estar na frente do marcador.
A 2ª parte foi a oposta da 1ª. Luisão deixou a bazuca no balneário e parou com a brincadeira de pontapear à sorte. Maxi veio mais à Maxi e com Matic a equipa pôde vislumbrar-se com a magia de Witsel em terrenos mais adiantados. O Benfica entrou muito forte e sufocou a equipa madeirense. Em 5 minutos o Benfica marcou 2 golos. O 1º numa bela jogada ofensiva do Benfica, com um grande passe de Melgarejo para Salvio, este entregou para Maxi Pereira e o lateral tirou Vladan do caminho, cruzou largo e Cardozo de cabeça, fez o primeiro para o Benfica aos 51 minutos. O 2º surgiu numa grande jogada de Salvio. O extremo bailou autenticamente entre Marçal e Candeias, cruzou largo e Rodrigo, sem dificuldade, cabeceou para o fundo da baliza aos 56 minutos.
Nesta altura e face à qualidade de jogo da equipa da Luz, o Benfica tinha o jogo na mão.
Os impulsos do argentino Salvio levavam a equipa para a frente. O belga Witsel jogou fiel à sua identidade (uma máquina). Nolito não trouxe nada ao jogo.
Perto do final (89 minutos) Cardozo a passe de Aimar fixou o resultado final bisando na partida.
Aimar tem sido um jogador pouco utilizado. Em 3 jogos na liga fez pouco mais de 40 minutos mas já leva 3 assistências.
O Benfica saiu um justo vencedor graças ao rolo compressor da 2ª parte. Destaque para jogadores como Witsel e Salvio que foram os jogadores “mais” desta equipa.
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