O que faz o Porto ao dinheiro que recebe pelas transferências? Esta é a pergunta que toca na ferida.
A transferência de Hulk foi uma das maiores transferências de sempre, ou pelo menos parece ser, pois os negócios do Porto são sempre ofuscados e falam uns de cada maneira. De qualquer das maneiras sendo por 60M ou por 40M (como afirma o Zenit) não deixa de ser uma transferência por valores avultados. Quero é ver a CMVM a pronunciar-se, pois se a uns pede “esclarecimentos extra” quando não há nada a esclarecer, a outros nada pede quando à muita coisa escondida.
Nos últimos 10 anos o Porto fez vendas em jogadores de aproximadamente 500 Milhões de Euros, foi várias vezes campeão nacional e triunfou nas maiores provas da Europa. O Porto faturou milhões (muitos milhões) com os direitos televisivos, venda de bilhetes e lugares anuais, publicidade e merchandising e amealhou muitos milhões com sucessivas qualificações para a “Champions League”. No entanto, o Porto apresenta um passivo superior a 200 milhões de euros. Será isto um acto de boa gestão? Afinal aquela boa gestão que é trespassada à opinião pública não passa de aldrabice ao mais alto nível. Por isso é que o Porto não é capaz de apresentar contas equilibradas. Por isso é que há ordenados em atraso. Por isso é que basquetebol profissional foi para as couves e as modalidades estão a ser constantemente reduzidas.
A cegueira branca há muito que atingiu os adeptos portistas e tudo o que Pinto da Costa diz é, para eles, algo inquestionável. Se o Sporting está em falência técnica recebendo meia dúzia de tostões a cada ano que passa, onde estará o Porto quando o petróleo acabar? Afinal parece que o Porto é visto como um meio de encher os bolsos a muita gente. E afinal parece que ser árbitro e menina da má vida dá dinheiro, muito dinheiro.
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