quinta-feira, 14 de junho de 2012

A frente de ataque de Portugal (Nani, Ronaldo e Postiga)


Quando Manuel José veio a público dizer que o ambiente que rodeava a seleção parecia um circo, não só acertou em cheio como também mostrou a sua frustração de não ser seleccionador nacional. O ambiente em torno da selecção é uma palhaçada. Reparem nos comentadores da sic. Aquilo é uma tristeza. Fizeram do Nani um herói, um salvador da pátria. Fizeram dele o melhor jogador em campo. Mas será que eles viram o mesmo jogo que eu? O Nani tanto no jogo contra a Alemanha como no jogo contra a Dinamarca não jogou nada. Faz-me lembrar o Geovanni (o soneca) que passava o jogo todo a dormir e quando acordava fazia uma assistência para golo. O Nani é a mesma coisa. É um jogador que joga 10 minutos e a correr bem.

Depois do outro lado do campo temos Ronaldo, uma máquina a fazer golos… pelo Real Madrid, mas pela seleção tem uma quebra psicológica que ninguém entende. Vive na sombra de Messi e isso nota-se nos jogos que está a fazer e nas tristes declarações que faz. Esteve muito abaixo das suas qualidades no jogo contra a Alemanha e contra a Dinamarca foi o pior em campo. Quando perde uma bola tem a mania e vira as costas à bola. Não corre atrás dela para a recuperar, estando sempre à espera que os seus companheiros façam isso por ele. Não mostra raça. A camisola pesa-lhe muito. Uma nódoa.

Na frente de ataque temos… o Postiga, que se enganou e até marcou neste jogo (o Manuel José nesta altura deve estar a pensar “O quê? Postiga marcou? Eu não disse que aquilo parecia um circo?”). Postiga parece não convencer os portugueses. Um perdulário em frente à baliza, mas nem tanto como Ronaldo.

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